A ansiedade é a protagonista do novo filme da Walt Disney, Divertida Mente 2, e, além disso, trouxe inúmeras lições para o mercado de trabalho. Por exemplo, o filme ilustra como um ambiente profissional saudável pode prevenir o afastamento dos colaboradores. Nesse contexto, um estudo realizado pela Conexa em 2023 com gestores e profissionais de RH constatou que 51% dos funcionários são afastados por ansiedade, 17% por depressão e estresse, e 14% por burnout. Vale destacar que o estudo foi realizado durante o Congresso Nacional de Gestão de Pessoas (Conarh), em São Paulo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 18 milhões de brasileiros sofrem com algum distúrbio relacionado à ansiedade. Além disso, essa estatística coloca o Brasil em uma posição preocupante em relação a outros países afetados por essa condição. E, segundo especialistas, a principal causa está ligada à rotina estressante de trabalho, evidenciando a necessidade de medidas preventivas e de um cuidado contínuo com o bem-estar dos colaboradores.

Portanto, tanto empresas quanto profissionais precisam se atentar à saúde mental, implementando estratégias que promovam equilíbrio, apoio emocional e redução do estresse dentro do ambiente corporativo.

49% dos brasileiros já sofreram com crise de ansiedade por conta do trabalho. O jornal da USP informa que 30% dos trabalhadores brasileiros estão com burnout, saiba mais aqui;

Manter um ambiente de trabalho positivo virou questão de saúde pública. Além disso, quando o Brasil, mesmo com os direitos trabalhistas, chega à marca de 18 milhões de pessoas afetadas pela ansiedade, é necessária uma intervenção maior para evitar uma epidemia da doença.

Mas, o que é saúde mental no trabalho?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde mental é quando uma pessoa é capaz de usar suas próprias habilidades, além de conseguir ser produtiva, lidar de forma saudável com questões rotineiras e com estresses passageiros, e ainda contribuir para a sociedade.

Nesse sentido, a saúde mental está intrinsecamente ligada à produtividade. Isso porque uma pessoa que sofre com ansiedade, depressão, burnout, entre outros, tende a se sobrecarregar e, em algum momento, não consegue lidar com a demanda que a profissão exige. Como resultado, esse indivíduo começa a não entregar resultados, perde produtividade e, consequentemente, pode até começar a faltar no trabalho.

Portanto, cuidar da saúde mental não é apenas um ato de bem-estar pessoal, mas também uma estratégia essencial para manter desempenho, engajamento e qualidade no ambiente profissional.

E quais são os fatores que causam as doenças mentais no trabalho?

São muitas as causas que podem impactar a saúde mental dos funcionários. Por exemplo, a organização do trabalho, horário abusivo, submissão a chefias autoritárias, falta de comunicação entre a equipe, aumento desgastante na rotina de trabalho e exigência crescente são fatores que levam a distúrbios mentais.

O apagamento da pessoa enquanto indivíduo também é um fator. Quando os gestores passam a enxergar aquele funcionário apenas como parte do mecanismo da empresa, sem se importar com o sentimento daquele colaborador, a rotina, família e objetivo dele, esse gestor estará ajudando no surgimento de um distúrbio mental.

Os fatores que devem ser observados nos colaboradores:

O que a empresa faz que pode causar distúrbios mentais:

E como tornar o seu ambiente de trabalho saudável?

Um ambiente profissional saudável precisa ter um funcionário feliz, com remuneração justa e jornada de trabalho respeitosa. Além disso, é bem mais produtivo e saudável mentalmente. Aqui vão algumas dicas para o RH garantir qualidade de vida para os seus colaboradores:

  1. Investir em benefícios: seu funcionário precisa de benefícios que garantam sua qualidade de vida. Invista em vale-refeição, planos com academias, convênio médico e odontológico, day-off, dias de descanso remunerados.
  2. Modelo de trabalho: o tempo de deslocamento da residência até o trabalho é realmente necessário? A função do seu colaborador só é possível executar presencialmente? Empresas que se adequam ao modelo híbrido ou home-office têm maior aceitação dos funcionários e menor evasão do trabalho. Repensar o modelo de trabalho pode evitar desgaste do colaborador, seja com o tempo perdido no caminho de ida e volta, seja do trabalhador ter mais tempo de qualidade com a família.
  3. Criar programas para a saúde mental: Promova autocuidado com gincanas, olimpíadas internas, workshops sobre alimentação, autoconhecimento, terapia e relaxamento.
  4. Área de descanso: pense no conforto do seu colaborador, invista em um bom espaço para a descontração dos funcionários, puffs, sofás, livros, jogos, faça a hora do almoço ser prazerosa.
  5. Realizar pesquisas de clima organizacional trimestrais: a comunicação entre empresa e funcionários precisa ser assertiva, uma pesquisa de clima constante traz a opinião dos colaboradores, possibilita entender a dor do colaborador e identificar as melhorias que podem ser desenvolvidas.
  6. Oferecer remuneração justa: o funcionário precisa se sentir valorizado, a estabilidade financeira com um salário adequado para a função reduz o estresse e aumenta a produtividade.
  7. Aderir à prática do feedback construtivo constante: a comunicação é a base para qualquer entendimento, invista em conversas de alinhamento constante com sua equipe, aponte os erros e acertos, questione se o colaborador está dentro da cultura da empresa e pergunte como ele está se sentindo, quais são as demandas dele.

O que nos ensina Divertida Mente 2

Resiliência emocional e amadurecimento são as palavras-chave para o filme Divertida Mente 2. Além disso, o filme mostra como superar momentos difíceis e adversidades com o apoio das pessoas ao redor. Além disso, ele foca em amadurecimento, destacando que a transição da infância para a vida adulta também serve para o crescimento profissional. Por exemplo, o programa Jovem Aprendiz e Estágio tem como uma de suas consequências o amadurecimento daquele novo profissional, que enfrentará medos, receios e muita ansiedade no processo de crescimento.

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