Jovens e o desafio da concorrência

Atualmente, as redes sociais fazem parte da rotina de grande parte dos jovens. Elas influenciam não apenas suas interações sociais, mas também impactam diretamente seu bem-estar emocional. Além disso, pesquisadores da Universidade de Amsterdã descobriram que o número de ‘likes’ recebidos em publicações afeta significativamente o humor dos jovens. Com isso, torna-se necessário entender como essa dinâmica influencia os jovens que estão em busca de suas primeiras oportunidades no mercado de trabalho.

Sensibilidade ao feedback social

Jovens da Geração Z, com idades entre 13 e 24 anos, são especialmente sensíveis ao retorno que recebem nas redes sociais. Isso significa que o número de curtidas e interações pode afetar diretamente sua autoestima e engajamento online. Por exemplo, quando um conteúdo recebe muitas curtidas, é comum que o jovem se sinta valorizado e motivado a continuar postando. Por outro lado, quando há baixa repercussão, sentimentos como frustração e insegurança tendem a surgir, o que pode refletir negativamente em sua confiança na vida real — inclusive no momento de buscar um estágio ou participar de entrevistas.

Desenvolvimento cerebral e emocional

Durante a adolescência e início da juventude, o cérebro humano passa por diversas transformações. Nesse período, o jovem apresenta uma maior sensibilidade à aprovação e rejeição dos pares. Como consequência, as interações virtuais podem impactar emocionalmente o jovem com mais intensidade. Além disso, estudos apontam que indivíduos com maior sensibilidade ao retorno social apresentam uma atividade mais intensa na amígdala, área do cérebro responsável pelo processamento de emoções. Essa característica torna as reações às redes sociais ainda mais intensas, aumentando a vulnerabilidade emocional dos jovens.

Equilíbrio entre vida digital e carreira

Considerando esses fatores, é essencial que os jovens aprendam a estabelecer um equilíbrio entre a vida digital e a carreira profissional. Para isso, é importante que desenvolvam consciência emocional, saibam identificar seus gatilhos e busquem utilizar a tecnologia de maneira saudável. Ao gerenciar melhor suas emoções, os jovens tendem a ter mais foco, disciplina e segurança ao enfrentarem processos seletivos e experiências no ambiente corporativo.

Competências emocionais como diferencial

Além das habilidades técnicas exigidas pelo mercado, é cada vez mais valorizado o domínio das competências socioemocionais. Saber trabalhar em equipe, lidar com críticas de forma construtiva, manter a calma em momentos de pressão e demonstrar empatia são características que fazem diferença em qualquer área profissional. Portanto, essas habilidades precisam ser desenvolvidas desde cedo, inclusive durante a formação acadêmica e os programas de aprendizagem.

Engajamento com mais propósito

É importante que as plataformas digitais incentivem interações mais profundas e significativas. Em vez de priorizar somente a quantidade de curtidas, seria interessante estimular comentários, reflexões e conexões reais entre os usuários. Dessa maneira, seria possível reduzir a dependência da aprovação rápida e superficial.

Educação emocional e digital nas escolas e programas

A formação dos jovens deve incluir, além de conteúdos técnicos, a educação emocional e digital. Programas de aprendizagem, oficinas e rodas de conversa podem ser instrumentos poderosos para ensinar o uso consciente das redes sociais, além de fortalecer o autoconhecimento. Com isso, os jovens se tornam mais preparados para lidar com as pressões do mundo online e também com os desafios do ambiente corporativo.

Conclusão

Em resumo, o impacto das redes sociais no humor e na autoestima dos jovens não pode ser ignorado, principalmente quando se considera o processo de inserção no mercado de trabalho. Ao manter um equilíbrio entre o mundo digital e o profissional, desenvolver inteligência emocional e buscar interações mais saudáveis online, os jovens estarão mais preparados para enfrentar a concorrência e aproveitar as oportunidades que surgirem.

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